O preconceito é um juízo pré-concebido, que se manifesta de uma forma discriminatória, perante pessoas, crenças, sentimentos, tendências de comportamento.
O preconceito pode acontecer de uma forma banal como um pensamento: que feio, que gordo, que chato, que pessoal antipática. Ou de uma forma com o intuito de humilhar a pessoa.
Existe uma lei para este tipo de crime (LEI Nº 9.459, DE 13 DE MAIO DE 1997.). Portanto se você sofre, sofreu ou viu alguém sofrer algum tipo de crime referente a raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, denuncie.
Eu decidi fazer este post devido ao caso que aconteceu com o Tinga, que me deixou extremamente triste. É difícil acreditar que ainda existem casos como este.
Há exatamente 100 anos (1914), nos primórdios da história do Brasil o futebol profissional era exclusivamente para brancos, provavelmente devido aos times que eram fundados por estrangeiros e a arquibancada frequentada pela elite.
Um dos jogadores mais famosos pelo medo de sofrer preconceito foi o Carlos Alberto, que era jogador do Fluminense, em 1914, e entrou em campo numa partida contra o América coberto de pó de arroz para disfarçar sua cor negra.
É triste ver casos como este se repetindo depois de 100 anos. Casos que nunca deveriam ter acontecido. Agora pare e pense, o que pode interferir a cor da pele da pessoa? O que é mais importante? Para encerrar prefiro usar um trecho citado pelo cantor Bob Marley.
“Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra.”
#FECHADOCOMOTINGA
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